12.11.08

Acorda-me quando chegares XVIII


Fácil. Fácil é uma palavra que não entra no dicionário, não dos que se compram em livrarias, mas no da vida. É difícil viver a vida, e difícil sorrir se ela nos faz chorar, é difícil encontrar uma mão que nos ajude a levantar quando tropeçamos nas rasteiras da vida, é difícil olhar a vida de frente e levantar a cabeça quando ela nos cega como o sol. Necessitámos de uma ajuda mútua para podermos (sobre)viver. Eu encontrei-a, demorou algum tempo mas consegui! É nos tempos conturbados que nos apercebemos da falta que fazemos um ao outro, é quando estamos longe que desejamos estar perto, é quando não temos a ninguém a quem contar os nossos medos que reparamos que quem amamos nos pode ajudar, nos pode dar o calor no coração que nenhum aquecedor consegue ainda. É quem amamos que nos faz sorrir mesmo debaixo das nuvens escuras de um dia frio de inverno. Basta uma palavra, um gesto, uma mensagem inesperada, uma simples flor, um carinho, para que derretamos o maior iceberg que nos invade por dentro! Olho para trás, para uma vida quase com 2 anos que vai marcando os seus passos aos poucos e lembro cada pequeno gesto feito, cada pequena força dada, e vejo o quão forte é o sentimento que guardo cá dentro. Um sentimento que tem sido à prova de tudo, por entre batalhas nunca antes sonhadas, e tem crescido e evoluído como sentimento. Vamos ganhando cada vez mais confiança para os próximos passos a dar e só quero que sejam bem cimentados para podermos formar algo pelo que à muito vimos a lutar. Quero-te amar, quero ficar contigo, quero ser parte integrante da tua vida, quero-te ajudar e quero que te sintas amada e feliz por estares comigo. Deixas-me ajudar-te? Então acorda-me...