Apita o árbitro pela última vez esta época na Pedreira Mágica... O empate caseiro a uma bola associado ao resultado de um derby da capital classifica o Sporting de Braga na 4ª posição! À sua frente apenas se vislumbram os rotulados de 3 grandes pela imprensa nacional. Razão pela qual o Braguista enche o peito de ar e grita Braga, com o mesmo orgulho de quem vê a sua equipa a ser campeã. Aplaude efusivamente como forma de agradecimento a um grupo de bravos, que se debateu durante uma época inteira contra inúmeras contrariedades, para obter um lugar tão honroso como este... Nota, com pena, no rosto de alguns uma espécie de lágrima, que foge e desfoca a visão, por saber que certamente foi a última vez sentiu este símbolo ao peito como sendo seu. Já com os guerreiros, que o fizeram vibrar toda esta época, recolhidos aos balneários, e a maioria do público já a descer a Alameda do Estádio, o Braguista contempla toda a beleza que a Pedreira Mágica lhe oferece, e saltam-lhe à memória momentos ali vividos que lhe arrepiam todos os milímetros do corpo. Todos os golos marcados e a explosão de alegria criada a cada um deles, o calor humano mesmo nas noites mais gélidas, e todas as demonstrações de amor ao símbolo do clube, tudo isso é lembrado como uma retrospectiva não mais longa que trinta segundos. Apesar de toda esta alegria e euforia conjugadas num sentimento só, uma não menos sentida tristeza o assalta. A tristeza por saber que tão cedo não voltará a este mesmo estádio para ver o seu clube jogar...
Antes do regresso a casa, resolve festejar pelas ruas e artérias da cidade dos Arcebispos, a conquista do primeiro lugar entre os clubes de orçamento mais reduzido, e uma nova presença na Taça Uefa, porém depara-se por todo o lado com festejos de outra cor, mas isso não afecta a sua vontade de festejar, pois torna-se daltónico por instantes e tudo lhe parece festejar de vermelho e branco.
De regresso ao aconchego do seu sofá, aguarda ansiosamente por ver o golo do seu clube na televisão e ver na classificação final que no quarto posto figura o Sporting de Braga.
O tão aguardado momento já passou, a época já acabou, e agora é simplesmente um conjunto de resultados registados em forma de números. Para trás ficam noites e tardes de grandes alegrias, uma época de excelentes resultados, talvez a melhor de sempre, embora as exibições nem sempre tenham sido as melhores. Mas que importa a exibição se não conta para os registos? O que conta são os resultados... E esses é que vão ser lembrados e nos vão encher de orgulho nos próximos anos!
É hora do Braguista recolher ao seu ninho, repousar a cabeça na almofada e esperar pelo sono... Mas ele tarda em chegar, e não quer mesmo vir! O Braguista não prega olho, pois a sua cabeça não pára de pensar por um minuto que seja nos tempos que se avizinham. Mentalmente dolorosos e penosos. Durante cerca de dois meses e meio não irá sentir o prazer de ver o seu clube de coração jogar ao mais alto nível, no trabalho não irá defender o Sporting de Braga com unhas e dentes, pois não se vai falar de futebol até começar a nova época, nos jornais nacionais apenas vão sair notícias de transferências, dos jogadores que melhor defenderam o símbolo da camisola vermelha com mangas brancas para outros clubes rivais, quase todas elas criadas por jornalistas sem escrúpulos ou encomendadas para destabilizar o equilíbrio emocional desses bravos, e consequentemente enfraquecer a união dentro do balneário, notícias que criam um mal estar no Braguista que teme pela perda das suas mais valias. É totalmente massacrado pela invasão de tais inverdades... Resta-lhe ler a imprensa regional, que defende os interesses do seu clube e lhe abranda a azia... Tempos difíceis que irão surgir a cada nova aurora... Mas o Braguista aguenta, pois o amor que arde dentro dele pelo clube da cidade que o viu nascer, torna-o forte e capaz de suportar isto e muito mais, pois está para chegar uma nova época, cheia de coisas bonitas para fazer e jogos para apoiar, vibrar e vencer. É com este pensamento, vontade e confiança que o Braguista se irá levantar e deitar todos os dias...
Antes do regresso a casa, resolve festejar pelas ruas e artérias da cidade dos Arcebispos, a conquista do primeiro lugar entre os clubes de orçamento mais reduzido, e uma nova presença na Taça Uefa, porém depara-se por todo o lado com festejos de outra cor, mas isso não afecta a sua vontade de festejar, pois torna-se daltónico por instantes e tudo lhe parece festejar de vermelho e branco.
De regresso ao aconchego do seu sofá, aguarda ansiosamente por ver o golo do seu clube na televisão e ver na classificação final que no quarto posto figura o Sporting de Braga.
O tão aguardado momento já passou, a época já acabou, e agora é simplesmente um conjunto de resultados registados em forma de números. Para trás ficam noites e tardes de grandes alegrias, uma época de excelentes resultados, talvez a melhor de sempre, embora as exibições nem sempre tenham sido as melhores. Mas que importa a exibição se não conta para os registos? O que conta são os resultados... E esses é que vão ser lembrados e nos vão encher de orgulho nos próximos anos!
É hora do Braguista recolher ao seu ninho, repousar a cabeça na almofada e esperar pelo sono... Mas ele tarda em chegar, e não quer mesmo vir! O Braguista não prega olho, pois a sua cabeça não pára de pensar por um minuto que seja nos tempos que se avizinham. Mentalmente dolorosos e penosos. Durante cerca de dois meses e meio não irá sentir o prazer de ver o seu clube de coração jogar ao mais alto nível, no trabalho não irá defender o Sporting de Braga com unhas e dentes, pois não se vai falar de futebol até começar a nova época, nos jornais nacionais apenas vão sair notícias de transferências, dos jogadores que melhor defenderam o símbolo da camisola vermelha com mangas brancas para outros clubes rivais, quase todas elas criadas por jornalistas sem escrúpulos ou encomendadas para destabilizar o equilíbrio emocional desses bravos, e consequentemente enfraquecer a união dentro do balneário, notícias que criam um mal estar no Braguista que teme pela perda das suas mais valias. É totalmente massacrado pela invasão de tais inverdades... Resta-lhe ler a imprensa regional, que defende os interesses do seu clube e lhe abranda a azia... Tempos difíceis que irão surgir a cada nova aurora... Mas o Braguista aguenta, pois o amor que arde dentro dele pelo clube da cidade que o viu nascer, torna-o forte e capaz de suportar isto e muito mais, pois está para chegar uma nova época, cheia de coisas bonitas para fazer e jogos para apoiar, vibrar e vencer. É com este pensamento, vontade e confiança que o Braguista se irá levantar e deitar todos os dias...