Faz hoje, exactamente 200 anos, que a Família Real Portuguesa partiu em direcção ao Brasil com o objectivo de escapar às inimigas mãos de Junot, o general francês a quem Napoleão Bonaparte confiou a primeira invasão a terras de Camões.
Pode o primeiro parágrafo ter bastante importância na história do meu país, pode até ser alvo de estudo nas aulas de História, mas para mim, existe algo que ultrapassa tal importância, algo bem mais recente... Não é estudado na escola em disciplina nenhuma, nem sequer é merecedor de tal. Apenas me diz respeito a mim, e por tal, já é de estrema importância pessoal. Faz hoje 21 anos que passei a constar como um novo cidadão português no Registo Civil lusitano. Podia olhar para trás, reviver, ainda que apenas em pensamento, todas as coisas boas por que já passei, lembrar todas as más que, por minha culpa ou por culpa de outrém, me fazem querer mudá-las e me fizeram aprender com os próprios erros para não cair duas vezes na mesma casca de banana. São 21 anos de encontros e desencontros, derrotas e vitórias, altos e baixos, tudo o que uma vida normal tem. Podia, realmente podia, mas não o vou fazer. Não o faço por uma razão simples, ontem, alguém com uma opinião que eu respeito e valorizo disse-me que “quando olhámos para trás podemos não nos aperceber do degrau que temos à frente, e podemos (ou não) cair nele”, daí que, a jogar pelo seguro, vou olhar bem para o degrau, para não tropeçar nele, ainda que, se por ventura, este degrau me leve a um nível mais baixo vou cair de pé e com uma certeza: um dia vai aparecer um degrau para subir, e aí eu vou estar atento e vou subi-lo com os pés bem firmes...
Desejo a todos os que hoje fazem anos um excelente dia, e como forma de agradecimento a todos os que se lembraram de mim deixo, mesmo antes de partir, uma musica...
Pode o primeiro parágrafo ter bastante importância na história do meu país, pode até ser alvo de estudo nas aulas de História, mas para mim, existe algo que ultrapassa tal importância, algo bem mais recente... Não é estudado na escola em disciplina nenhuma, nem sequer é merecedor de tal. Apenas me diz respeito a mim, e por tal, já é de estrema importância pessoal. Faz hoje 21 anos que passei a constar como um novo cidadão português no Registo Civil lusitano. Podia olhar para trás, reviver, ainda que apenas em pensamento, todas as coisas boas por que já passei, lembrar todas as más que, por minha culpa ou por culpa de outrém, me fazem querer mudá-las e me fizeram aprender com os próprios erros para não cair duas vezes na mesma casca de banana. São 21 anos de encontros e desencontros, derrotas e vitórias, altos e baixos, tudo o que uma vida normal tem. Podia, realmente podia, mas não o vou fazer. Não o faço por uma razão simples, ontem, alguém com uma opinião que eu respeito e valorizo disse-me que “quando olhámos para trás podemos não nos aperceber do degrau que temos à frente, e podemos (ou não) cair nele”, daí que, a jogar pelo seguro, vou olhar bem para o degrau, para não tropeçar nele, ainda que, se por ventura, este degrau me leve a um nível mais baixo vou cair de pé e com uma certeza: um dia vai aparecer um degrau para subir, e aí eu vou estar atento e vou subi-lo com os pés bem firmes...
Desejo a todos os que hoje fazem anos um excelente dia, e como forma de agradecimento a todos os que se lembraram de mim deixo, mesmo antes de partir, uma musica...