O “Marco” nasceu em Braga, desde cedo começou a ver uma bola em tudo o que fosse redondo, chutava e gritava “golo do Braga” tudo o que rolasse. Aprendeu com o seu pai a ser do Braga, e a defende-lo perante tudo e todos. Quando lhe perguntavam porque era adepto do Braga, respondia ironicamente “há mais algum clube sem ser o Braga?”, e se insistissem dizia apenas “então o Braga é o único que me está no sangue”. O “Marco” foi crescendo, não conseguiu realizar o seu sonho de jogar de vermelho e branco com a Sr.ª do Leite ao peito, contudo continua a ser um Braguista, e orgulha-se disso. Há quem o ache diferente, há os que o acham estranho, há os que não acreditam que ele é realmente assim, e há os que sabem como ele é mas preferem negá-lo. Preferem ferir o orgulho dele dizendo publicamente que não existem Braguistas, que não passam de um mito, de uma lenda. Tendo já o “Marco” idade suficiente para dar sangue, e vendo tantas campanhas por aí espalhadas pedindo sangue para quem precisa, o “Marco” sentiu que seria altura de ajudar quem precisava, mas tinha em mente mais que a simples ideia de ajudar quem precisa de saco de sangue para viver, queria ajudar um clube, o seu clube, o seu Braga. Correndo-lhe o Braga nas veias, juntamente com o sangue, o “Marco” sabia que junto com o liquido vermelho desejado sairia um pouco do bichinho do Braga que iria entrar nas veias de outra pessoa mais cedo ou mais tarde e iria “contaminá-lo” tornando-o Braguista, e assim nasceria mais um Gverreiro desta Legião que querem abafar.
Dirigiu-se ao local onde a recolha era feita naquele dia. Foi-lhe entregue um questionário onde das várias perguntas que lá lhe eram feitas uma o deixou intrigado, e não era a que lhe perguntava se era homossexual. Perguntava se alguma coisa lhe corria nas veias além do sangue. Escreveu que apenas o Braga estava nas veias misturado com o sangue, e que era impossível eliminá-lo pois precisava dele para viver. Informaram-no que ele não poderia dar sangue devido a isso. O “Marco” pensou que fosse uma brincadeira mas rapidamente se apercebeu que lhe falavam a sério. Não virou as costas à luta, tentou por todos os meios demonstrar que era saudável e que era uma pessoa como qualquer outra, os tribunais recusaram-se a ajudá-lo, e a imprensa afirmava insistentemente que ele não existia e que o que dizia ter no sangue era fruto da cabeça dele. Fizeram chacota dele quanto puderam e humilharam-no de tal maneira que acabou por ser internado numa clínica de psiquiatria por defender o Braga sempre... Apesar de tudo nunca virou o costas ao Braga e continua a afirmar que ele existe e que no sangue dele corre o Braga também. Continua a ser desprezado e ignorado, continua a ser abafado pela imprensa para que não se descubra que ele existe. Quantos “Marcos” existem por aqui? Levantem-se os “Marcos” e mostrem os que vos corre nas veias...
Dirigiu-se ao local onde a recolha era feita naquele dia. Foi-lhe entregue um questionário onde das várias perguntas que lá lhe eram feitas uma o deixou intrigado, e não era a que lhe perguntava se era homossexual. Perguntava se alguma coisa lhe corria nas veias além do sangue. Escreveu que apenas o Braga estava nas veias misturado com o sangue, e que era impossível eliminá-lo pois precisava dele para viver. Informaram-no que ele não poderia dar sangue devido a isso. O “Marco” pensou que fosse uma brincadeira mas rapidamente se apercebeu que lhe falavam a sério. Não virou as costas à luta, tentou por todos os meios demonstrar que era saudável e que era uma pessoa como qualquer outra, os tribunais recusaram-se a ajudá-lo, e a imprensa afirmava insistentemente que ele não existia e que o que dizia ter no sangue era fruto da cabeça dele. Fizeram chacota dele quanto puderam e humilharam-no de tal maneira que acabou por ser internado numa clínica de psiquiatria por defender o Braga sempre... Apesar de tudo nunca virou o costas ao Braga e continua a afirmar que ele existe e que no sangue dele corre o Braga também. Continua a ser desprezado e ignorado, continua a ser abafado pela imprensa para que não se descubra que ele existe. Quantos “Marcos” existem por aqui? Levantem-se os “Marcos” e mostrem os que vos corre nas veias...
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