Roubei duas estrelas,
De um céu que não é meu.
Foi por acaso que tropecei nelas
Em dia de baixo brilho, que por estar
Eu mais escuro, ao chegar perto delas,
Reparei no doente cintilar.
É uma dor que as deixa fracas,
Uma dor que não mostra marcas.
É por dentro que ela mora,
A dor que quero apaziguar
Que tenho sede de matar,
Antes que a estrela vá embora.
Quero curá-las para sempre,
Para que seu corpo volte a ser quente,
E volte eu para o meu lugar,
De onde ao longe voltarei a apreciar,
Duas estrelas a brilhar
Nessa imensidão distante.
Por ter eu falta de luz,
Num mundo que há muito me enclausurou,
Invade-me um pensamento atroz
Que na boca me amargou
E não me deixa dizer o que sinto
Sei apenas que minto,
Sei que o quero dizer, mas calo
E se me perguntam porque não falo
Nunca digo o que sinto...
Não é por não o saber,
Mas sim pelo medo me deter
As palavras que querem sair,
E a vergonha me fazer acreditar
Que não é este o seu lugar.
Sei que se um dia me deixarem
E voltarem ao mundo a que pertencem,
Vou guardar sempre na memória
Cada página desta história
Na esperança que um dia voltem
Não para de vez ficarem, mas por algum
Tempo estarem comigo,
Falar do tempo antigo
Do dia em que sem medo nenhum
Encontraram mais um amigo
Que as quis voltar a ver brilhar,
E passava a vida a agradecer
Sem razão aparente de ser.
Mas a verdade é que ele se sentia
No dever de agradecer por cada dia
Que passava junto das duas estrelas que roubou,
Daquela imensidão de céu
Que por muito que ele queira, não voltará a ser seu...
De um céu que não é meu.
Foi por acaso que tropecei nelas
Em dia de baixo brilho, que por estar
Eu mais escuro, ao chegar perto delas,
Reparei no doente cintilar.
É uma dor que as deixa fracas,
Uma dor que não mostra marcas.
É por dentro que ela mora,
A dor que quero apaziguar
Que tenho sede de matar,
Antes que a estrela vá embora.
Quero curá-las para sempre,
Para que seu corpo volte a ser quente,
E volte eu para o meu lugar,
De onde ao longe voltarei a apreciar,
Duas estrelas a brilhar
Nessa imensidão distante.
Por ter eu falta de luz,
Num mundo que há muito me enclausurou,
Invade-me um pensamento atroz
Que na boca me amargou
E não me deixa dizer o que sinto
Sei apenas que minto,
Sei que o quero dizer, mas calo
E se me perguntam porque não falo
Nunca digo o que sinto...
Não é por não o saber,
Mas sim pelo medo me deter
As palavras que querem sair,
E a vergonha me fazer acreditar
Que não é este o seu lugar.
Sei que se um dia me deixarem
E voltarem ao mundo a que pertencem,
Vou guardar sempre na memória
Cada página desta história
Na esperança que um dia voltem
Não para de vez ficarem, mas por algum
Tempo estarem comigo,
Falar do tempo antigo
Do dia em que sem medo nenhum
Encontraram mais um amigo
Que as quis voltar a ver brilhar,
E passava a vida a agradecer
Sem razão aparente de ser.
Mas a verdade é que ele se sentia
No dever de agradecer por cada dia
Que passava junto das duas estrelas que roubou,
Daquela imensidão de céu
Que por muito que ele queira, não voltará a ser seu...
2 comentários:
PARABENS PELOS TEUS TEXTOS !
Tu sabes o grande valor que tens pra mim ,OBRIGADO POR TUDO MESMO !
PERMANECERÁS SEMPRE <3
Beijinhos adoro-te
Andas a roubar estrelas, é? =P
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