Queria nunca
ter crescido, ser para sempre criança.
Um eterno
menino sem consciência.
Enlouquecido,
em estado de total demência
Recusava
apaixonar-me sem pagar fiança.
Onde vivia
esse querer, porém,
Cresceu algo
em mim que devo a alguém.
Amor eterno,
chamam-lhe assim.
Sei que
gosto, sei que não te fim.
A ti garanto
que é para toda a vida
Recuso
perder-te ou deixar-te ferida
Consigo
imaginar a teu lado um amanha diferente,
O que ontem
parecia tão distante
Nada agora
dentro do meu sangue quente
Trata-se de
um querer fervilhante
Iluminado
pelo brilho do teu leve olhar,
Guiado por
um gesto de conforto
Ostentado
pelo teu meigo dedilhar.
Jamais quero
encontrar outro porto,
Outro abrigo,
outros braços…
Antes que me
tirem esta vida mundana
Nunca te
esqueças destes 4 traços:
“Amo-te para
sempre Joana”