16.7.12

Quatro traços




Queria nunca ter crescido, ser para sempre criança.
Um eterno menino sem consciência.
Enlouquecido, em estado de total demência
Recusava apaixonar-me sem pagar fiança.
Onde vivia esse querer, porém,
Cresceu algo em mim que devo a alguém.
Amor eterno, chamam-lhe assim.
Sei que gosto, sei que não te fim.
A ti garanto que é para toda a vida
Recuso perder-te ou deixar-te ferida
Consigo imaginar a teu lado um amanha diferente,
O que ontem parecia tão distante
Nada agora dentro do meu sangue quente
Trata-se de um querer fervilhante
Iluminado pelo brilho do teu leve olhar,
Guiado por um gesto de conforto
Ostentado pelo teu meigo dedilhar.
Jamais quero encontrar outro porto,
Outro abrigo, outros braços…
Antes que me tirem esta vida mundana
Nunca te esqueças destes 4 traços:
“Amo-te para sempre Joana”

1 comentário:

Anónimo disse...

Também te amo e amar-te-ei para sempre...