“Fim-de-semana - Expressão que se utiliza para indicar os dois dias de descanso existentes no termo de cada semana. Constituem o fim-de-semana o Sábado e o Domingo.”
Foi este o significado que encontrei, para a expressão fim-de-semana, num qualquer dicionário de sinónimos banal que se encontram por aí. Certamente seria esta a explicação que mais gente acharia justa e acertada. Concordo, em certa parte. O meu significado de fim-de-semana é um pouco diferente e talvez não tão correcto para o resto da sociedade. Os dias do meu fim-de-semana não se distinguem dos outro dias da semana, por não estar durante oito horas atado ao emprego, é diferente, pessoal e intransmissível, é como uma impressão digital, é único! O meu fim-de-semana começa ao crepúsculo da sexta-feira e tem um tempo indeterminado, á partida, podendo acabar poucas horas depois ou durar, no máximo, até ao nascer do Astro Rei da terça-feira seguinte. Tem um nervoso miudinho que se confunde com a crescente ânsia, um nervoso mais sentido e um relaxamento profundo que me traz o desespero pelo próximo fim-de-semana, e ao mesmo tempo, me dá força para encarar o resto da semana!
Saio do trabalho no fim de mais uma sexta-feira como a maioria das pessoas, e desde logo, sou tomado de assalto por uma pequena inquietação que me desvia o pensamento e o encerra numa cela onde ele apenas consegue pensar no tempo que falta para começar o grande jogo, aquele onde joga o Sporting de Braga, tudo o resto tem importância mínima e se desvanece por entre o nevoeiro tal e qual D. Sebastião. Agora apenas me concentro no onde, quando e como vou ver jogar a minha equipa... Chegada a hora do apito algo em mim se transfigura e me muda completamente, deixo a timidez de lado e uso da minha força interior para apoiar os meus bravos em mais uma batalha. Durante 90 min é a única coisa que sei fazer, e ainda assim, são actos inconscientes. Vem depois a paz, a chave que me liberta o pensamento da cela e que traz atado a si o entusiasmo pelo fim-de-semana seguinte! É este o meu fim-de-semana, é por ele que anseio durante todos os dias que me levanto. Dependo dele, e do que ele me dá, para sobreviver, tal como um viciado no tabaco depende dele para o seu bem-estar. Mas algo de estranho tem acontecido ultimamente. Desde à uns dias para cá que algo está errado. O pensamento foi cerrado, o nervoso miudinho já cá mora, mas passaram duas terças e nem sinal da cura para este estado de alma. Já por vários dias que desço a Rua de S. Martinho em direcção ao Estádio e... nada! Não há trânsito, não há carros estacionados em cima dos passeios, não há ninguém a envergar as cores vermelha e branca unidas como só nós Braguistas sabemos e amamos, não há nada... É tudo tão monótono e previsível como em qualquer dia da semana! Que fizeram com o meu fim-de-semana? Preciso dele para me sentir vivo, preciso da chave que me vai libertar o pensamento, preciso de sentir a paz dentro de mim...
E tu, tiveste fim-de-semana?
Foi este o significado que encontrei, para a expressão fim-de-semana, num qualquer dicionário de sinónimos banal que se encontram por aí. Certamente seria esta a explicação que mais gente acharia justa e acertada. Concordo, em certa parte. O meu significado de fim-de-semana é um pouco diferente e talvez não tão correcto para o resto da sociedade. Os dias do meu fim-de-semana não se distinguem dos outro dias da semana, por não estar durante oito horas atado ao emprego, é diferente, pessoal e intransmissível, é como uma impressão digital, é único! O meu fim-de-semana começa ao crepúsculo da sexta-feira e tem um tempo indeterminado, á partida, podendo acabar poucas horas depois ou durar, no máximo, até ao nascer do Astro Rei da terça-feira seguinte. Tem um nervoso miudinho que se confunde com a crescente ânsia, um nervoso mais sentido e um relaxamento profundo que me traz o desespero pelo próximo fim-de-semana, e ao mesmo tempo, me dá força para encarar o resto da semana!
Saio do trabalho no fim de mais uma sexta-feira como a maioria das pessoas, e desde logo, sou tomado de assalto por uma pequena inquietação que me desvia o pensamento e o encerra numa cela onde ele apenas consegue pensar no tempo que falta para começar o grande jogo, aquele onde joga o Sporting de Braga, tudo o resto tem importância mínima e se desvanece por entre o nevoeiro tal e qual D. Sebastião. Agora apenas me concentro no onde, quando e como vou ver jogar a minha equipa... Chegada a hora do apito algo em mim se transfigura e me muda completamente, deixo a timidez de lado e uso da minha força interior para apoiar os meus bravos em mais uma batalha. Durante 90 min é a única coisa que sei fazer, e ainda assim, são actos inconscientes. Vem depois a paz, a chave que me liberta o pensamento da cela e que traz atado a si o entusiasmo pelo fim-de-semana seguinte! É este o meu fim-de-semana, é por ele que anseio durante todos os dias que me levanto. Dependo dele, e do que ele me dá, para sobreviver, tal como um viciado no tabaco depende dele para o seu bem-estar. Mas algo de estranho tem acontecido ultimamente. Desde à uns dias para cá que algo está errado. O pensamento foi cerrado, o nervoso miudinho já cá mora, mas passaram duas terças e nem sinal da cura para este estado de alma. Já por vários dias que desço a Rua de S. Martinho em direcção ao Estádio e... nada! Não há trânsito, não há carros estacionados em cima dos passeios, não há ninguém a envergar as cores vermelha e branca unidas como só nós Braguistas sabemos e amamos, não há nada... É tudo tão monótono e previsível como em qualquer dia da semana! Que fizeram com o meu fim-de-semana? Preciso dele para me sentir vivo, preciso da chave que me vai libertar o pensamento, preciso de sentir a paz dentro de mim...
E tu, tiveste fim-de-semana?
1 comentário:
Compreendo-te em parte mas não a esse nível de dependência só teu... A ânsia nunca fez mal a ninguém pk sdasbemos k mais cedo ou mais tarde a cura há-de xegar... mas para já parece k vai tardar...
xxx
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