Acordo gelado de um sonho,
Sento-me na cama enquanto penso
Sobre algo que tem agora senso.
Passo despercebido de manhã à noite
E já não resta nada que me afoite,
Levaram-me a alma, levaram-me o coração,
Agora apenas estou, sem qualquer suposição,
Não mais do que vivo,
Enquanto mal sobrevivo,
Numa palavra sou um... esquecido.
Ofuscado pela luz do meu calabouço
Onde existe escuridão e um sorriso evadido,
Murmuro um silêncio, e agora
Já nem quando penso alto me ouço...
Não sairão mais palavras da minha boca
Criadas por esta mente oca,
Que apenas consigo fala
E todos os prenúncios de voz cala.
É como se vivesse alguém dentro de mim,
Alguém que me acorda quando fecho os olhos,
Alguém que sabe quando será o meu fim
Como se me descobrisse sempre que minto
E me ridicularizasse se já não nem sinto.
Sei que estou a ficar paranóico,
E que não sou mais que um acanhado.
Nunca serei capaz de um acto heróico
Que me liberte deste tornado
Que há muito me habita a mente
E me baralha o que antes era desejado
E agora tão de repente
É um tumulto de poeiras despejado.
Sujidade de um cérebro poluído
De pequenos sonhos e objectivos,
Nenhum deles foi concluído,
E acabaram-me os incentivos.
Não quero mais mentir
E mostrar quem não sou,
Quero apenas de mim fugir
Mas não tenho para onde ir,
A solidão tudo me roubou...
Sento-me na cama enquanto penso
Sobre algo que tem agora senso.
Passo despercebido de manhã à noite
E já não resta nada que me afoite,
Levaram-me a alma, levaram-me o coração,
Agora apenas estou, sem qualquer suposição,
Não mais do que vivo,
Enquanto mal sobrevivo,
Numa palavra sou um... esquecido.
Ofuscado pela luz do meu calabouço
Onde existe escuridão e um sorriso evadido,
Murmuro um silêncio, e agora
Já nem quando penso alto me ouço...
Não sairão mais palavras da minha boca
Criadas por esta mente oca,
Que apenas consigo fala
E todos os prenúncios de voz cala.
É como se vivesse alguém dentro de mim,
Alguém que me acorda quando fecho os olhos,
Alguém que sabe quando será o meu fim
Como se me descobrisse sempre que minto
E me ridicularizasse se já não nem sinto.
Sei que estou a ficar paranóico,
E que não sou mais que um acanhado.
Nunca serei capaz de um acto heróico
Que me liberte deste tornado
Que há muito me habita a mente
E me baralha o que antes era desejado
E agora tão de repente
É um tumulto de poeiras despejado.
Sujidade de um cérebro poluído
De pequenos sonhos e objectivos,
Nenhum deles foi concluído,
E acabaram-me os incentivos.
Não quero mais mentir
E mostrar quem não sou,
Quero apenas de mim fugir
Mas não tenho para onde ir,
A solidão tudo me roubou...
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