Acabou-se o fogo e o fulgor
Daquele estranho sentimentoA que teimam chamar de amor
E que traz no seu seguimento
Nada mais que sofrimento e dor.
Já cá não mora o ardor
Que me acalentou noutras alturas,
Em fraquezas agora mais maduras,
Mas já nada tem o mesmo sabor.
É salgado agora o trago
E o que antes fora preenchido
Esta agora oco, vago,
Nada mais que desvanecido,
Tal e qual a luz da Lua
Que não mais me alumia
Nesta triste e negra rua
Onde nem o sol bate de dia
E não se consegue ver o fundo
Ou vislumbrar uma saída
Que me volte a devolver o Mundo
E a vontade de lutar por esta vida...
1 comentário:
Fantastico *
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