29.6.11

Perto do fim



Não sou capaz de escrever para já,
Porque nada mais tenho a ocultar.
Mesmo desconhecendo o amanhã,
Não sabendo em que águas irei nadar,
Afirmo de mente aclarada,
De quem já não morde pela calada
Que nada mais há a aclamar
Nesta obscura mente ludibriada,
Que vos ilude e impede de decifrar
A verdade da falsa rima apresentada.
Não conseguirás saborear
A verdadeira razão aqui apreendida,
Aquela que não pode ser mexida
Por viver de um objectivo
Forte, caloroso, tentador,
Que me torna cada vez mais emotivo…

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