Cinzento o
dia, cinzento a alma.
Sim sinto a
tua falta,
Falta da voz
que me acalma,
Falta do coração
que me salta
Instintivamente
por te ver o sorriso.
É nada mais
do que preciso,
Um sorriso
que me acalente
Que me
obrigue a ficar contente,
Me faça
fervilhar o sangue nas veias
E me prenda
eternamente nas tuas teias.
Deixar-me-ei
ser por ti devorado
Num tortuoso
prazer tão real,
Nascido do
gesto mais banal
Que me faz
sentir amado, apaixonado…
Ah a paixão…
aquele sentimento
Que não
conseguimos desenhar,
Que nos faz
voar ao sabor do vento
E que por
vergonha teimámos em negar.
Que parvos
nós somos,
Culpando os
outros por sermos atingidos
Quando a
jeito nos pomos
Das garras
dos amores desmedidos.
Sejamos felizes,
vivamos a paixão,
Deixemos de
lado a vergonha
De exibir um
sorriso onde antes existia uma fronha,
E de
felicidade rebolemos no chão!
Sabe tão
bem, quem não gosta afinal?
Quem nunca
sonhou para sempre ser feliz?
Mostrem a
vossa paixão, façam um sinal
E escutem,
não a boca mas o que o coração diz…
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