É fácil criticar quando tudo corre mal, é
fácil mostrar o desagrado perante uma
derrota, é fácil apontar as culpas aos outros, é tão fácil esticar um dedo para
a frente! Mas se gostam de coisas difíceis, ao esticarem esse braço em frente
abram a mão, e gritem BRAGA com toda força, gritem até as cordas vocais pedirem
clemência! Aguardem, aguardem a resposta que vem do outro lado e sintam o
calorzinho tão bom que vos cresce na barriga. É uma doença gostar do Braga eu
bem sei, mas é uma doença tão boa… A equipa perde e nós perdemos com a equipa,
mas se não formos nós a puxar por ela quando ela está em baixo quem o vai
fazer? A época está a acabar, tivemos momentos muito bons, momentos menos bons,
mas o futebol é isto, é golos, é vitórias, é alegrias e sorrisos, é festa, mas
também é derrotas, é erros, é lágrimas, é falhanços. Devemos aceitar,
compreender que nem sempre as coisas correm bem e continuar a apoiar, a lutar
contra tudo e contra todos, a mostrar que somos diferentes, que somos nós, que
temos identidade, que somos capazes de organizar arruadas e cordões humanos, somos
capazes de as organizar e de participar nelas com muito orgulho e carinho,
somos capazes de envergar uma camisola do Braga por puro prazer em dias que não
há jogos. Nós sonhámos e lutámos para atingir os mesmos sonhos, mas a mim,
sempre que não realizo o sonho só ganho mais força para voltar a tentar. Apesar
de tudo fizemos história este ano, nunca nenhum de nós tinha festejado 13
vitórias seguidas por exemplo. Com todas as contrariedades que tivemos, com
todas as mexidas no plantel e com uma estrutura de futebol que começou este ano
um projeto do zero, conseguimos fazer um brilharete. Não vamos baixar os braço,
temos raça, temos valor, NÓS CONSEGUIMOS PORRA! Vamos apoiar a equipa que
tantas alegrias nos tem dado, vamos apoiar o clube que guardámos no coração.
Vamos a estas duas finais com toda a garra e poder na certeza de que os
insultos e os assobios não nos levam a lado nenhum, e que a cair cairemos de
pé. Ontem aconteceu algo que talvez pouca gente tenha dado valor, mas que para
mim valeu muito. No intervalo cantava-se “Quando tu entras em campo…”
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário