27.7.07

Acorda-me quando chegares XI


Deixei-me levar pelo silêncio causado pela tua ausência física. Silêncio constante e perpétuo que me induziu numa espécie de coma, de onde nem as pombas, que se apoleiraram em mim, me fizeram despertar. Um mundo escuro e mudo onde me fechei na tua ausência. Durante um dia inteiro nada nem ninguém me consegui perturbar, mas hoje, hoje logo pela manhã, ainda o sol se espreguiçava, algo me curou. Uma voz leve e suave chamou o meu nome... Abri rapidamente os olhos e tentei focá-los o mais rápido possível, em frente já não via a linha férrea que desaparecia no horizonte, via o comboio do qual tu eras passageira única, e quando olho para o lado sinto o beijo mais doce que se pode imaginar, e ali estavas tu, a olhar para o meu sorriso cravado na face e impossível de disfarçar... Jurei nunca mais me separar de ti, embora imagine no fundo, mesmo sem querer acreditar, que isso não seja possível. Agora já posso sair da estação que me serviu de casa nos últimos dias, já consigo olhar em redor e apreciar a beleza de todas as coisas ainda que incomparável com a tua. Ao olhar o banco, onde permaneci à tua espera, em jeito de despedida, vislumbro-lhe, na cara que não tem, um sorriso enorme, que mais ninguém vê, por ver o meu. Sinto-me a pessoa mais feliz do mundo. Daquele mundo monocromático que a colorido passou. Sinto-me amado neste momento do reencontro, e já depois da euforia maior consigo olhar-te nos olhos doces e meigos e sussurrar “Obrigado por me acordares” mas na verdade foi dito, e sentido, como um simples mas verdadeiro “Amo-te”!

1 comentário:

Anónimo disse...

Oh tao fofo o MEU munino =$...
Tim tim,mim amou o textinho =D...Pois,dois dias sem te ver é mesmo uma eternidade mas a verdade é que depois o reencontro sabe ainda melhor ne?=P...nos sabemos que sim ;) lol...
Beijinhos
Amo tu =D