8.2.12

Não sou doido por cachecois...

Não tenho de me justificar, nem tenho de dar contas a ninguém do que faço, mas sinto uma necessidade de explicar o porquê da colecção de cachecóis, o porquê de continuar a aumentar o número de exemplares. Confesso que tenho uma paixão por símbolos, por emblemas e sempre me fascinaram os cachecóis de futebol. Por mero acaso, nas deslocações do Sporting de Braga, comecei a trocar cachecóis do meu clube com os adeptos da equipa da casa, foi por aí que começou a colecção. Uma vez que não existe número de exemplares definidos, defini eu que coleccionaria os cachecóis das equipas adversárias do Sporting de Braga. Nas equipas portuguesas a vida foi-me sendo facilitada a cada jogo fora que o Sporting de Braga fazia, quanto às equipas estrangeiras, que em tempos ou mais recentemente o Sporting de Braga defronta nas competições europeias, é mais difícil adquirir os cachecóis dessas equipas. Assim sendo, facilita-me a vida a Internet. Coloquei os meus cachecóis na Internet, e visitei inúmeros sites de outros coleccionadores com cachecóis que me interessavam.  Não conhecia ninguém, mas a verdade é que fiz inúmeros amigos. E digo amigos porque o são na verdade. Troco cachecóis com os mais variados países da Europa. Da vizinha Espanha à França, da Itália a Inglaterra, da Grécia à Rússia, passando pela Holanda, Roménia, Alemanha e Israel, da Bulgária à Eslováquia e até da Eslovénia à Ucrânia. Espalhados pela Europa estão pessoas de diferentes clubes, diferentes etnias, diferentes credos, mas sempre com a mesma paixão por cachecóis, por futebol e pelo fair-play, pela amizade. É inexplicável o sentimento que tenho sabendo distribuo cachecóis do Braga (e não só) pela Europa fora, que recebo encomendas do outro lado da Europa, onde alguém como eu, tem prazer e gosto por aquilo que faz. Contudo, o contacto não se resume a troca de cachecóis. Oferecem-se presentes, trocam-se ideias, fala-se de jogos antigos, de jogos recentes, fala-se da família, do estado do país e do estado do Mundo.  É esta união, é este grupo, United Scarves Collectors, que me faz continuar a contactar com todos eles, a trocar cachecóis e não só. Sinto-me bem com isso, não sou doido por cachecóis, não os tenho num sitio onde ninguém pode tocar, qualquer um pode lá ir, tocar neles, abri-los, vê-los, não é algo que guardo com a vida. Conseguem imaginar como um simples pedaço de pano com um símbolo pode levar dois desconhecidos a encontrarem-se num qualquer país? É como ter um amigo para ir ver num país que visitamos pela primeira vez. Assim fez o Simon Moses, Israelita, aquando da sua visita a Portugal. Visitou Braga e o nosso estádio num desvio à sua passagem pelo Porto, porque lhe falei da cidade e do clube. É a amizade que nos une, os cachecóis são só um pretexto. Que o diga o Mark Nienhaus, adepto do Shalke 04, alemão e com dois filhos, o mais novo tem uma babete com o símbolo do Braga, porque o pai assim desejou. Não me julguem por ter muitos cachecóis, façam um esforço para perceber o gozo que isso me dá… Deixem de me chamar doido, de me chamar viciado, recuso sê-lo…

4 comentários:

Anónimo disse...

Olá, afinal há mais por ai...LOL...Trouxeram-nos um cachecol repetido e andava a procura de sitios onde pudesse trocá-lo e foi assim que cheguei ao seu blogue.
Dicas, informações sobre trocas de cachecois. Pode ajudar? Obrigado.

Anónimo disse...

Olá, afinal há mais por ai...LOL...Trouxeram-nos um cachecol repetido e andava a procura de sitios onde pudesse trocá-lo e foi assim que cheguei ao seu blogue.
Dicas, informações sobre trocas de cachecois. Pode ajudar? Obrigado.

Nemec disse...

Olá, a minha página de cachecois para troca é a seguinte: http://nemecrui.webnode.com/exchange/

Nesta página encontra links de outras colecções de cachecóis:
http://nemecrui.webnode.com/links-/

Lau disse...

hehehe mas tambem e q tens o chachecol do Atleti :D