Um
amargo sabor a saudade povoa-me o paladar, a saudade de um beijo ternurento, doce,
mágico, que me leva daqui… daqui onde há consciência, daqui onde se sente dor,
onde a realidade existe, onde existe a saudade do acariciar de uns lábios, não
uns quaisquer, os teus lábios, a tua carícia na nuca, o teu sorriso no final,
o teu sentimento expresso em palavras que nunca o definirão realmente. Um
tremor inquieta-me as mãos, uma angustia aperta-me o peito como se me tentasse
encolher na zona do estômago. Tenho sede de ti, sede beber o teu ser, engolir o
teu sentir, devorar o teu querer, sede de te amar, sede de uma carícia tão
simples e tão banal, tão ingénua e tão desejada, tão tua, tão minha, tão nossa…
Mostra-me o que sentes falta, diz-me o que procuras, juntos encontraremos a tua
Lua, o teu luar, o teu brilho, a tua alma. Ajuda-me a ajudar-te, deixa-me
amar-te sem meses, sem dias, sem horas mas com vida, com muita vida, com toda a
minha vida, para sempre. Para sempre. Para sempre parece-me bem. Amar-te-ei
para sempre
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