Serão os
fantasmas invencíveis?
Poderão eles
ir e voltar quando querem?Malditos seres invisíveis
Que me atormentam e me ferem
O orgulho, a paz, a calma, a alma.
Invejo-lhes a frieza com que me atacam
Em momentos precisos
Com ataques concisos
Famintos de tristezas alheias
Dos que lhes corre o sangue nas veias,
Sedentos das lágrimas salgadas
Jorradas pelas vontades falhadas.
Serão os fantasmas capazes de ir e voltar?
Serei eu capaz de os voltar a afastar?
Terei eu a calma suficiente
Para com passo firme seguir em frente?
Afastar as almas penadas
Que em mim se passeiam como fadas?
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