3.12.08
The Script - The Man Who Can't Be Moved
Gonna camp in my sleeping bag I'm not gonna move,
Got some words on cardboard got your picture in my hand,
Saying if you see this girl can you tell her where I am,
Some try to hand me money they don't understand,
I'm not...broke I'm just a broken hearted man,
I know it makes no sense, but what else can I do,
How can I move on when I'm still in love with you...
Cos if one day you wake up and find that you're missing me,
And your heart starts to wonder where on this earth I can be,
Thinking maybe you'll come back here to the place that we'd meet,
And you'd see me waiting for you on the corner of the street.
So I'm not moving...
I'm not moving.
Policeman says son you can't stay here,
I said there's someone I'm waiting for if it's a day, a month, a year,
Gotta stand my ground even if it rains or snows,
If she changes her mind this is the first place she will go.
Cos if one day you wake up and find that you're missing me,
And your heart starts to wonder where on this earth I can be,
Thinking maybe you'll come back here to the place that we'd meet,
And you'd see me waiting for you on the corner of the street.
So I'm not moving...
I'm not moving.
I'm not moving...
I'm not moving.
People talk about the guy
Who's waiting on a girl...
Oohoohwoo
There are no holes in his shoes
But a big hole in his world...
Hmmmm
and maybe I'll get famous as man who can't be moved,
And maybe you won't mean to but you'll see me on the news,
And you'll come running to the corner...
Cos you'll know it's just for you
I'm the man who can't be moved
I'm the man who can't be moved...
Cos if one day you wake up and find that you're missing me,
And your heart starts to wonder where on this earth I can be,
Thinking maybe you'll come back here to the place that we'd meet,
And you'd see me waiting for you on the corner of the street.
[Repeat in background]
So I'm not moving...
I'm not moving.
I'm not moving...
I'm not moving.
Going back to the corner where I first saw you,
Gonna camp in my sleeping bag not I'm not gonna move.
12.11.08
Acorda-me quando chegares XVIII
3.9.08
Acorda-me quando chegares XVII
Tenho medo, tenho medo do escuro! Medo do escuro que fica em meu redor quando partes, sufoco e bato contra tudo e todos, entro num estado único de esquizofrenia que não deixa pensar, que me tapa a visão e que aflige, me mói e me mata! Perco todos os dias os meus sentidos e o sentido da vida no meio desta escuridão, onde não existem velas, lâmpadas, nem holofotes que a eliminem e me deixem ver. És tu a luz, a única estrela cujo ponto cintilante abrilhanta toda escuridão que me rodeia. É essa luz que me guia e me ensina o caminho, caminho que apenas vislumbro quando perto dela estou. Eu quero mas não consigo estar sempre ao lado dela e todos os dias eu volto a entrar na escuridão que me amedronta e me traz visões do horror de viver na escuridão para sempre! Todos os dias eu me perco na falta de luz, mas todos os dias procuro ser iluminado e encontro o meu caminho. Abstraio-me deste fantasma preto que me enubla enquanto escrevo, e enquanto espero por ti adormeço na esperança que me voltes a guiar amanhã, sei que um dia, juntos, derrotaremos a escuridão, entretanto já sabes...acorda-me quando chegares...
15.8.08
Gverreiros do Minho - O assalto do exército de Leste
Por entre tantos melros a cantar,
É o sossego irritante que me faz sentir
Que estes momentos não são p’ra durar.
Chegam rumores ao longe, do leste
Que querem tomar nosso posto de assalto,
Algo faz com que a batalha deteste,
Mas se ela vier, eu a esta não falto!
Ao lado da minha Legião sempre lutarei,
Só me fará parar meu sangue derramado,
No primeiro dia isso eu jurei,
E no último sentir-me-ei honrado!
Da batalha chega a confirmação,
O exército saiu de Mostar.
A certeza que tomaram esta direcção
Faz-nos preparados desejar estar.
Poucos dias pude o horizonte olhar
Sem avistar tão raro pelotão,
Não sabia o que de lá esperar,
Apenas confiava na nossa união!
Eis que chega a hora de erguer a espada,
Pedir ajuda a quem nos guia lá em cima.
Rogar que nossa gente seja bafejada
De sorte na batalha que se aproxima!
São inimigos altos e entroncados,
Toscos, rudes e sem escrúpulos.
Dificilmente serão derrotados
Os mestres Bósnios e seus discípulos.
Cedo atacámos para impor respeito,
Na ânsia de mostrar quem manda!
Seu General não sentiu despeito,
E não ordenou a desejada debanda.
Paciente a batalha baseada em calculismo,
Por pequeno que fosse o erro seria fatal,
Criou em ambas partes certo cepticismo,
Ninguém adivinhava tremendo final!
Sofreu duro golpe o exército forasteiro,
Quando a dor não podia ser aliviada,
Foi o último mas também o primeiro,
E levou o maioral a ordenar a retirada!
Povo infame que não sairá impune,
Por perturbar tamanho sossego!
Seja esta chuva um mero queixume,
Das lágrimas que verterão cedo.
Prisioneiro liberdade terás de novo,
Tomarás a estrada por onde vinhas,
Diz ao teu general e ao teu povo
Que em breve terão noticias minhas...
12.8.08
Gverreiros do Minho - A invasão Turca
Contra quem procura vingança.
Não haverá sorte que lhes valha,
Na Legião reina a confiança...
Compenetrado está o General
Treinando os Gverreiros até à exaustão,
Firme, rigoroso e imperial,
Na incessante busca da perfeição!
Vem correndo o mensageiro,
Tentando o alerta impor.
Grita com ar muito certeiro,
“Chegam antes do sol pôr”.
Corre Gverreiro para o teu posto
E ao longe já os poderás ver,
Terá a tua vida um novo gosto,
Se no fim os conseguires vencer.
Pequeno o grupo que se aproxima,
A bandeira de Sivas vem na frente.
Serão poucos como se estima?
Ou de emboscada virá mais gente?
Toda a Legião se põe alerta,
O povo Turco parece matreiro,
Terás de agir na hora certa
Para que o ataque saia certeiro.
Lutaste sempre com valentia
E nunca mostraste perdão
O exército forte que se previa
Não passou de uma ilusão.
Sem baixas, com garra e união,
Assim se pinta esta vitória,
Se combatermos ao lado da Legião,
Juntos atingiremos a glória...
26.7.08
Gverreiros do Minho - A conquista da Ásia Menor
Sem qualquer pressa ou anseio,
Avisto algo no cume do monte
Um brilho que me traz receio.
Uma figura humana vislumbro,
Vem a cavalo montado.
Desconheço qual o seu rumo,
E de bandeiras vem ladeado.
Aproxima-se rápido como vento,
Já ouço o seu marchar vitorioso,
Não os identifico, mas tento
Desvendar o cavaleiro majestoso.
Nas bandeiras fixo o olhar
Em busca de algo que me afoite,
O vento fá-las desfraldar
E mostram-me a Sr.ª do Leite!
É impossível esconder o fulgor
Misturado com tamanha emoção.
Foram conquistar a Ásia Menor.
Está de volta a minha Legião!
Travaram batalha em Sivas
Com povo de diferentes costumes.
Sua vitória merece “vivas”,
Estes bravos saíram incólumes!
Da vitória existe ainda o cheirinho,
Mas não há tempo para descansar.
Prepara-te Gverreiro do Minho,
Eles estão prestes a atacar.
Juntos nos vamos preparar
Para a Pedreira defender,
A vitória queremos conquistar,
Medo de lutar nunca iremos ter.
A batalha não será fácil
Disso estou eu bem ciente,
Venham todos os trinta mil
Para como eu dizer “presente”...
6.7.08
As portas que (não) me abrem
Já não sinto! Não sinto nada, não sinto o sangue a correr, não sinto o bater do coração, não sinto o cérebro a pedir descanso, não sinto a felicidade, não sinto os sorrisos que dou, só sinto dor, medo, angustia, nervosismo, ansiedade! À muito que me penitencio neste corredor da vida, várias vezes tentei abrir portas que me levassem a salas diferentes, ou a outros corredores com mais portas, mas além da maçaneta todas elas tinham uma fechadura... sem chave! Bati nelas, em todas pelas que passei, sem realmente saber onde me levavam, mas bati porque queria mudar o rumo, mudar o destino, mudar de vida. Apesar da insistência nenhuma me deixou entrar, em algumas ninguém me atendeu, ignoraram-me por completo, e eu sei que havia alguém do outro lado que me podia abrir a porta, mas simplesmente não se deu a tal trabalho, outros entreabriram a porta mas negaram-se a ceder-me passagem, diziam que não era aquele meu destino, era naquele corredor da “morte da sanidade” que eu deveria permanecer pois foi esse que escolhi e deveria saber de antemão que não seria aceite por todos, mas eu não sabia, e não fui eu que escolhi entrar na porta que tinha no inicio deste corredor de sentido único, fui forçado a entrar, o chão da sala que existia antes deste corredor estava velho e podre, a cair para um vazio de onde seria quase impossível sair, por isso entrei na maldita porta que apenas dizia empurre e onde não havia ninguém para negar a entrada. Andei muito tempo desde a última porta em que bati, eu sei que não pertenço a este corredor apesar de quem passa por mim não fazer ideia de tal e me queira moldar para aqui permanecer até não haver mais portas nem portinhas, até ao portão que dizem existir no fim que leva ao derradeiro descanso, mas muito recentemente encontrei duas portas, ficando com três hipóteses, bater numa ou em outra das portas ou continuar neste corredor cada vez mais estreito e mais monótono. Tentei parar para pensar, mas o tempo fazia-se escasso e o peito apertava, o medo de voltar a ouvir um não ou de se escusarem a ver-me a cara era grande mas a vontade de mudar e de acreditar, aliou-se com a fé e misturou-se com a teimosia. Bati em ambas com bastante força para ter a certeza que me fiz ouvir. A porta do lado esquerdo fez um grande eco, como se tudo estivesse vazio, ouvi passos em direcção á porta, cresceu a ansiedade, acelerou o coração e ninguém falou, nada mais ouvi, percebi que talvez eu não fosse bem-vindo mas ainda assim não perdi a esperança que alguém a abra um dia (tarde demais quem sabe), a do lado direito foi um bater mais seco, era uma porta dura, em madeira maciça, logo fui atendido por alguém que abriu a porta, apanhou-me de surpresa e quando me pediu para aguardar que iria chamar por alguém que se poderia interessar pelo que eu teria para dizer, senti o que muitas outras vezes sentira, a vontade de me entregar de corpo e alma a uma vida nova, a vontade de dar tudo de mim, a vontade de finalmente triunfar, a espera foi curta e a felicidade andava estampada nos meus olhos que brilhavam por entre o calor do dia. Foi me dito que apenas uma pessoa poderia entrar naquele local, e eu apercebi-me que não estava sozinho pois mais portas ligavam aquele espaço com outros, informaram de tudo o que necessitavam que essa pessoa fosse, senti que teria de me esforçar arduamente para o conseguir e senti vontade, força e determinação suficientes para poder triunfar, pediram-me para aguardar que a porta seria novamente aberta brevemente. Nos primeiros tempo sentia-me extasiado e empolgado para ver rodar novamente a maçaneta, mas ela tardava e a esperança tinha pressa. Quando já pouca existia eis que novamente a maçaneta roda e a porta abre, disseram-me que seria recebido por alguém que decidiria se o meu futuro passava por debaixo da ombreira da porta no dia seguinte de manhã. Entusiasmei-me, demais até, comecei a imaginar que tudo iria correr bem quando sou interrompido pelo abrir da porta de onde uma voz me pedia desculpa mas que apenas seria recebido de tarde, pouca diferença me fazia, apenas ia aumentar o tempo de espera e mais iria crescer a ansiedade. E cresceu, cresceu, cresceu... Cresceu até me pôr a barriga a doer, os dentes a trincar as unhas, e o pensamento a querer acelerar o relógio. O relógio não acelerou e o tempo já se arrastava quando me veio à lembrança outras vezes em que bati em portas me receberam muito bem, me deram a entender que gostavam de contar comigo e depois simplesmente me ignoraram ou me disseram de uma maneira muito leve que não contavam comigo e me deixaram do lado de fora da porta. Assentei bruscamente os pés na terra e a dor de barriga passou para o peito, senti uma mágoa enorme e um medo terrível do dia seguinte, pois era já noite e o sono não chegava, chorei com os nervos e medo de falhar e voltar a desiludir quem me rodeia e a mim mesmo, acabei por ser vencido pelo cansaço lavado em lágrimas. Acordei bruscamente e sobressaltado com o abrir da porta de manhã cedo. Quando pensava que tudo ficaria resolvido e já estava preparado para o pior a mesma voz me volta a pedir desculpa pelo facto da pessoa que me teria de receber não estar presente e adiando tal encontro para dez dias depois. Voltou o medo da desilusão, do esquecimento, mas ao mesmo tempo uma réstia de esperança por me terem aberto por quatro vezes a porta, foi até hoje a porta onde melhor fui atendido. Estão a ser dez longos dias e ainda nem a meio chegaram, ainda a procissão vai no adro, e eu já sinto o medo, a ansiedade, a esperança, tudo misturado, tudo sem nexo. Tento viver um dia de cada vez, mas é difícil, quando fico só dou comigo a encontrar a vontade de entrar naquela porta e a perguntar a mim mesmo como será do outro lado, ao mesmo tempo que a vontade de permanecer neste agoniante corredor que me mói e quase nula e está mesmo perto do fim, estou a perder a vontade a cada segundo que passa e pergunto-me depois “ se não entrar na porta terei força para continuar neste corredor? Onde vou encontrar a vontade que vou perdendo agora?”. São muitas perguntas, muitas vontades, muitos sentimentos, muita coisa para uma cabeça só, e uma só... uma só vida! Quero vivê-la como a pintei em pequeno, não quero permanecer neste corredor mas para isso preciso que me deixem sair, que me deixem entrar numa porta, que me deixem voltar a ser eu, que me façam parar estas lágrimas que caem espaçadas entre cada vez que engulo em seco e que cerro os dentes com toda a força ao mesmo tempo que escrevo e desabafo, só quero mudar de rumo e estou a lutar arduamente por isso, só quero que não me deixem escrever mais isto, só quero... deixem-me, por favor!
28.6.08
Acorda-me quando chegares XVI
Não por todos mas por muitos.
É o número de dias cravado no peito
Desde o fim-de-semana que passamos juntos.
Longe de tudo, de todos, do Mundo,
Da vida, de nós mesmos.
Não demos por perdido um só segundo,
E aumentámos o amor que temos!
Num vale, onde ainda corre a água para o mar,
Perto da mó que ainda lá está,
Apesar da farinha já não brotar,
Estive no meio do que mais belo há!
Senti-me a amar na mais pura essência,
Amor puro e sem igual,
Mostrei que amo com benevolência,
E tenho montes de razões para tal!
Quando o sol já não era rei,
Por entre aconchegos, mimos
E já sem forças, a teu lado fiquei,
Num sono que ambos sentimos!
Não chegaste para me acordar,
Desta vez já lá estavas,
Quando decidiste o sol me mostrar,
Amei-te enquanto me acordavas...
1.6.08
Guerreiros do Minho
Que de tão nobre Legião és!
Ergue-te por entre as cinzas,
E luta pelos que caíram a teus pés.
Depois de muitas batalhas perdidas,
Com suor, lágrimas e sangue derramado,
Encontras novamente o teu povo,
E novo Guerreiro por ele serás aclamado.
É tempo de reunir tropas e esquecer tristezas,
Pois grandes batalhas se avizinham,
Com muita fé e poucas fraquezas
Vencereis todos os que contra vós alinham.
Por entre a densa selva fareis trilho,
Tende força e agilidade.
A Pantera representa sarilho,
E não conteis com facilidade.
Seguireis o curso do rio
Para defrontar os Homens do Mar,
Aos da Trofa tirais-lhe o pio,
Pois tendes um Dragão para atacar!
Os arcos das Caxinas vão tremer
Ao sentir o vosso marchar,
O saber dos Doutores devereis absorver
Para a força Naval eliminar.
Espera-vos o VIII exército no Sado
São terras de muito sal
Munidos de canhões e armas ao lado,
Tereis de lutar de igual para igual!
Quando a fome vos apertar,
E nada mais houver de comer,
As Águias ireis caçar,
E delas vos defender!
Calareis os Velhos do Restelo
E à arena sereis deitados,
E sem medo nem apelo
Mostrais que até Leões podem ser domados!
Quebrai a Estrela que nada ilumina,
Entrai pelo mar em busca de algo novo,
Encontrareis a esquecida vida Felina,
E do Nacional quem se diz povo.
E quando pensardes que tudo acabou,
Começa uma nova e grande batalha
Foi El Rei de Espanha quem preparou,
E o terror pelo povo espalha.
Contra seus homens lutareis,
Até derrubares o castelo.
Mostrai-vos fortes e vencereis
Quebrando assim o último elo.
Proclamareis alto e bom som
Quando regressardes à vossa terra:
“Preparai festa com tudo de bom.
Finalmente ganhámos a guerra”...
25.5.08
Devaneio de um outro eu
9.5.08
O último dia... o dia do desabafo
- A todos aqueles que deixaram de ir ao estádio e diziam que assim castigavam os jogadores pois não os apoiavam porque eles não mereciam, digo que sinceramente eu não consigo, faltei a alguns jogos esta época por estar a trabalhar, ouvi o relato e sofri tamanha dor que por vezes parecia não aguentar, se os jogadores não sentirem apoio, não têm motivação para jogar logo não ganham jogos e saem os adeptos castigados. Ser Braguista é castigar os jogadores do próprio clube?
- A todos aqueles que me chamaram de tolo, doido, maluco digo, um tolo, doido ou maluco é alguém que faz algo que não tem lógica ou totalmente fora do contexto, e agora pergunto, apoiar e defender incondicionalmente o clube da cidade que me viu nascer é algo ilógico? Se assim é eu adoro ser maluco, doido e tolo!
- A todos aqueles que me chamaram doente por continuar a apoiar o Braga digo, uma doença diminui física ou psicologicamente o doente debilitando-o, não me sinto como tal, mas se por ventura se referem ao aspecto que eu um dia aqui referi de que era “Braguista” por sofrer de uma doença genética e me culpam por tal estão a agir mal, caso contrário tentem culpar o diabético pelo simples facto de o ser…
- A todos aqueles que se acham superiores, porque apoiam clubes melhor classificados deixo um apelo em nome de todos os que, como eu, se sentiram massacrados ao longo da época, deixem-nos estar, porque façam o fizerem o nosso clube irá ser sempre o Sporting Clube de Braga, é este clube que vamos sempre apoiar e é por ele que iremos sempre lutar, e chegado o dia de triunfar, irá saber melhor do que todas as conquistas por vós alcançadas.
Serei Braguista até ao meu último dia…até ao dia do desabafo
24.4.08
Sol molhado
Cinzentos os dias, as forças, o desalento,
As dores no corpo das feridas que carrego,
Abertas por pequenos nadas, mais de um cento,
Que como a chuva, caem em mim, e como um relâmpago,
Por entre a penumbra que subestimo, e sem qualquer preparo,
Como uma penitência que pago
Me golpeiam a pele e alma,
É triste com o que deparo!
Não sei da minha calma,
Talvez da chuva fugisse.
Se cá estivesse talvez uma porta me abrisse,
Com ligação ao céu celeste,
Onde em cada janela não figurasse,
O cinzento que se tornou peste,
E o Sol triunfalmente brilhasse.
Oh sol porque de mim fugiste?
O sorriso da boca me roubaste,
E aqui fiquei sozinho e triste,
Semblante carregado quanto baste,
Que transparece a dor que existe.
Por mais um dia eu espero,
Por um só raio que na janela bata,
Eu nada posso e apenas quero,
Sorrir para a tristeza que me mata!
Qual meu espanto quando amanhece,
Ao som de um belo canto,
O Sol me aparece.
De sorriso na cara me levanto,
Matando tudo o que me entristece,
Levando para longe tamanho pranto.
E com alegria na cara estampada,
Desejo um bom dia à minha amada,
Porque quem ama nunca esquece…
23.4.08
Para ler e reler do avesso
E recuso-me a acreditar que
Posso mudar o Mundo
Acredito que isto possa chocar mas
“A felicidade vem de dentro”
É uma mentira, e
“O dinheiro traz felicidade”
Por isso em 30 anos vou dizer aos meus filhos
Não são o mais importante na minha vida
Os meus patrões saberão que tenho prioridades definidas porque
É mais importante o trabalho não
A família
Digo-vos
Por vezes
As famílias reúnem-se
Mas não será assim na minha era
É uma sociedade sem sentimentos
Os entendidos dizem-me
Daqui a 30 anos vou celebrar o 10º aniversário do divorcio
Não me convenço que
Viverei num pais criado por mim
No futuro
Destruição ambiental será a norma
Nunca mais se poderá dizer que
Eu e os meus, preocupamo-nos com a Terra
Será evidente que
A minha geração será acomodada e doentia
É de doidos presumir que
Ainda existe esperança
E tudo isto será real a não ser que escolhamos revertê-lo
27.3.08
Paulo Gonzo (com Lúcia Moniz) - Leve Beijo Triste
Ao cimo de mim
E no alto rasgei
As voltas que dei
Sombra de mil sóis em glória
Cobrem todo o vale ao fundo
Dorme meu pequeno mundo
Como um barco vazio
P´las margens do rio
Desce o denso véu lilás
Desce em silêncio e paz
Manso e macio
Deixa que te leve
assim tão leve
Leve e que te beije meu anjo triste
Deixo-te o meu canto canção tão breve
Brando como tu amor pediste
Não fales calei
Assim fiquei
Sombra de mil sóis cansados
Crescendo como dedos finos
A embalar nossos destinos
Deixa que te leve
assim tão leve
Leve e que te beije meu anjo triste
Deixo-te o meu canto canção tão breve
Brando como tu amor pediste
Deixa que te leve
assim tão leve
Leve e que te beije meu anjo triste
Deixo-te o meu canto canção tão breve
Brando como tu amor pediste
24.3.08
Eu, o sol e... o cu!
18.3.08
"O Pedro e o sonho" - A concretização
Há quem diga que não há felicidade maior que ver um sorriso de uma criança, mas eu digo que há, é simplesmente inexplicável a sensação de realizar o sonho de um miúdo e sentir a felicidade que dos olhos lhe saía… Já em minha casa e enquanto jantava-mos, ele contava eufórico aos pais e à irmã como tinha sido o dia mais feliz da vida dele. Uma lágrima marota quis fugir, mas prendi-a no canto do olho, deixei-me embalar pelo momento e sorri ao mesmo tempo que me senti realizado, senti que nasceu mais um Braguista e a confirmação veio logo a seguir quando a irmã, mais nova do que ele, lhe atirou “Eu sabia que tu ias virar a casaca…”, e ele com o sorriso que não conseguiu disfarçar o dia todo respondeu que “Desta vez é diferente, até tenho um cachecol e tudo! Agora vou ser sempre do Braga”. Já o sol dormia à muito quando me despedi dele, apertou-me a mão com força, olhou-me nos olhos, e eu vi nos dele um brilho ofuscante, e um sorriso maravilhoso e gratificante, não resisti, abracei-o e disse-lhe um simples mas sentido obrigado. Ele ficou confuso pois obrigado era o que ia dizer, e eu é que agradeci, agradeci por me ele me ter deixado feliz e agradeci por ele sentir que o meu clube também é dele, agradeci pela felicidade que a sua criou em mim. Ele foi embora, ainda de cachecol ao pescoço, e eu senti-me feliz por realizar o sonho de um menino… E assim nasceu mais um Braguista, que no que depender de mim, será para sempre…
13.3.08
O Pedro e o sonho
12.3.08
Clã - Sexto andar
E quando o seu sentido
Se parecia apagar
Nos ponteiros do relógio
Encontrou num sexto andar
Alguém que julgou
Que era para si
Em particular
Que a canção estava a falar
E quando a canção morreu
Na frágil onda do ar
Ninguém soube o que ela deu
O que ninguém
estava lá para dar
Um sopro um calafrio
Raio de sol num refrão
Um nexo enchendo o vazio
Tudo isso veio
Numa simples canção
Uma canção passou no rádio
E quando o seu sentido
Se parecia apagar
Nos ponteiros do relógio
Encontrou num sexto andar
Alguém que julgou
Que era para si
Em particular
Que a canção estava a falar
E quando a canção morreu
Na frágil onda do ar
Ninguém soube o que ela deu
O que ninguém
estava lá para dar
Um sopro um calafrio
Raio de sol num refrão
Um nexo enchendo o vazio
Tudo isso veio
Numa simples canção
Uma canção passou no rádio
Habitou um sexto andar
8.3.08
(In)Coleccionáveis
20.2.08
Acorda-me quando chegares XV
Algo me chama por dentro, algo me causa surdez e me deixa ouvir apenas o pensamento, olho mas nada é o que vejo, apenas imagens espaçadas em forma de filme me são cravadas na frente, não consigo mexer o meu corpo gélido com os músculos tesos. Deixo-me ir sem saber onde isto me vai levar. Recordo de repente uma viagem, em tarde solarenga até a Galiza, outra ainda sempre junto ao rio até uma das maiores represas de água do pais, lembro palavras ditas a medo, gestos interrompidos pela vergonha que me invadia, frio na barriga pelo medo, e raiva por não ser capaz de realizar o que apenas idealizava. Tempos mentalmente difíceis se foram criando até que, chegada uma segunda feira, vespra de Carnaval, numa noite enfeitiçada pela lua, aromatizada pelo mar e cheia de sentimentos e emoções que me aceleravam o coração, finalmente consegui, consegui dizer e fazer o que a penas a minha mente tinha definido, até então, como possível. O primeiro beijo, a primeira prova de amor, as primeiras marcas na memória, o pedido oficial… Tudo começou aí, num cenário que eu desejaria perfeito tal e qual o momento. Mergulhamos ambos nesta vida que passou a ser partilhada e em que deixámos de pensar apenas a uma cabeça para encontrarmos o senso comum que satisfaça ambas as mentes, um mundo cheio de coisas novas, onde aprendemos a valorizar o que até então nem sabia-mos que existia. Muitos dias passaram desde o começo, muitos desacordos houveram, chatices, lágrimas, mas houveram muito mais sorrisos, beijos, abraços, mimos, carinhos, surpresas, as conversas deixaram de ser tímidas e passaram a ser úteis, os beijos passaram de envergonhados a sentidos, ambos ganhámos força e apoio mutuo, lutámos juntos, vencemos juntos, perdemos juntos! Sem nos apercebermos bem o tempo foi dando conta de si, foi passando, por vezes arrastando-se, outras vagueando, outras ainda voando, e quando demos conta tinha-mos ambos um adereço no anelar direito com o nosso nome gravado e uma data, a data do dia de Carnaval de 2007. Faz precisamente hoje um ano que roeste o pau do chupa que te ofereci e que religiosamente ainda guardas, à exactamente um ano atrás era terça feira, dia de Carnaval, dia que eu quero recordar e festejar por muitos e longos anos a teu lado porque faz hoje um ano que tu chegaste, que me acordaste e que abri os olhos e te beijei, te disse que te amava e que queria ficar contigo… Obrigado por me fazeres feliz!
16.2.08
Flores...
Depois desta constatação apenas me resta dizer que oferecer flores é um gesto bonito, quem as recebe agradece e recebe também a felicidade que elas carregam. Não é preciso haver um motivo para oferecer flores, não se oferece só a quem está no hospital, nem só nos anos, nem só no dia dos namorados. Todos os dias são bons para oferecer flores, basta ter uma florista à mão e uma pessoa a quem dar flores… Se é um sorriso que queres receber, tens aqui a receita!
14.2.08
Acorda-me quando chegares XIV
Dos dias atarefados vi-te chegar.
Foste aos poucos entrando,
Na vida que guardava por inteiro.
Era cada vez mais angustiante a espera
Pelo reencontro certo que tardava,
E cada vez mais difícil o adeus
Que por poucas horas me matava!
Morte não perpetua,
Deste corpo insano,
Mas morte da alma,
Que pela dor, ia fraquejando.
Repousava forçosamente
Num sono quase eterno,
Desperto apenas pelo tom de voz
Calmo e sereno
De um anjo que me deu a beber
O seu mais fatal veneno.
Veneno poderoso em que me viciei
Parar de tomá-lo torna-se impossível!
Por um anjo alado me apaixonei,
Ainda que seja pouco credível.
E hoje, perante estes
Que desejava serem trinta mil
Secretamente te sussurro
Leve e de mansinho
O que a minha alma grita
Desesperadamente
Cá dentro
Com medo que tu não oiças
Encosto a boca tremula
Ao teu ouvido delicado
E por breves momentos esqueço tudo
Até mesmo que existo
Apenas me lembro e sinto
O que os meus lábios acabaram de dizer
Palavra pequena e de enorme significado
Que demostra toda a insanidade que me compõe
Devagar, com carinho e ternura
Solto um Amo-te
E um sorriso
Por saber que também o disseste...
12.2.08
Pertences-me? Pertenço-te?
4.2.08
Porque não brilhas (tanto)?
Pode parecer estranha a musica que coloquei aqui em baixo, apesar de ter o seu sublime sabor a tristeza, sinto que no meio de tanta angustia, revolta e mistura dos mais variados sentimentos ela me faz sentir bem, me faz relaxar, acalmar, e me leva para bem longe de tudo, num sitio onde não existe tempo, dor, sofrimento, preocupações, não existe nada a não ser paz, paz interior e sossego da mente. Foi ao som dela que este texto se codificou. É difícil, senão mesmo impossível, explicar o porquê desta música me tocar ao de leve, pôr uma lágrima marota ao canto do olho e uma fome insaciável de um abraço bem forte….
Vangelis - Missing
29.1.08
Acorda-me quando chegares XIII - Estou aqui
Porque assim te vejo.
Sem rumo, perdida
Na escuridão da tua vida!
Por entre caminhos esquecidos caminhas,
Tentando disfarçar a mágoa sentida,
Diferente, esta, de todas as outras que tinhas!
Mas eu, eu observo-te de uma distância.
Uma distância que vê através do teu disfarce
E me revela a tua triste e salgada face.
Tudo o que quero de ti é a tua mágoa
Quero curar-te,
Eu quero salvar-te do escuro que te fere.
Dá-me todos os teus problemas
Eu vou aguentar o teu sofrimento!
Entrega-me o que te consome,
Beberei o veneno mortal por ti.
Perguntas porque me importo que te magoem,
Importa-me mais que se me magoassem a mim.
Salvar-te,
Quero salvar-te,
Vou salvar-te.
Dá-me tudo o que te assusta.
Eu terei os teus pesadelos,
Para que durmas profundamente.
Não temas a chama da vela do meu amor
Deixa-a ser o sol no teu mundo de escuridão.
Serei tudo isto, basta desejares…
22.1.08
Within Temptation - Frozen
I can’t feel my senses
I just feel the cold
All colors seem to fade away
I can’t reach my soul
I would stop running, if knew there was a chance
It tears me apart to sacrifice it all but I’m forced to let go
Tell me I’m frozen but what can I do?
Can’t tell the reasons I did it for you
When lies turn into truth I sacrificed for you
You say that I’m frozen but what can I do?
I can feel your sorrow
You won’t forgive me,
but I know you’ll be all right
It tears me apart that you will never know but I have to let go
Tell me I’m frozen but what can I do?
Can’t tell the reasons I did it for you
When lies turn into truth I sacrificed for you
You say that I’m frozen but what can I do?
Everything will slip way
Shattered peaces will remain
When memories fade into emptiness
Only time will tell its tale
If it all has been in vain
I can’t feel my senses
I just feel the cold
Frozen...
But what can I do?
Frozen...
Tell me I’m frozen but what can I do?
Can’t tell the reasons I did it for you
When lies turn into truth I sacrificed for you
You say that I’m frozen, frozen...
Frozen Video