15.9.10

Saudades de(la)

Bate-me o coração de forma diferente,
Arritmado, mas sem dor,
Reconfortante e suavemente ardente.
Bastou o ultimo olhar para lhe dar cor.
A cada passo por esta estranha cidade
Relembro um momento do teu olho reluzente,
Atada a este vem sempre a saudade.
Realidade que me enfraquece, me faz carente.
Atira-me ao pensamento o teu sorriso,
Fazendo-me lembrar o quanto dele preciso
Antes de ser invadido por este sentimento
Estranho como o conforto deste aposento.
Limpo então a lágrima que escorre
Ansiando pela hora que a minha saudade morre...

1 comentário:

Vlinder disse...

Se o passado não volta, tambem a saudade nao morre... Mas se essa saudade sempre volta, tambem a certeza que o passado não morre.