Com o fim cada vez mais perto, os dias começam a ser menos pesados. Pesado fica apenas o tempo que teima em não passar. Olho para trás e começo a ver o que deixei feito, as aventuras que passei, as lágrimas que deixei escorrer, os choques de culturas constantes, todas as marcas que ficarão para sempre gravadas nesta vida que faço por ser minha. Falta ainda um dia de trabalho, que apesar de aqui ser feriado, eu não o vou gozar por completo. Nesta espécie de vila fechada do mundo exterior, a minha história está prestes a encontrar o fim de um capítulo, comigo vou levar as novas amizades, o carinho com que fui tratado, e as lições de vida dadas por quem pouco mais pode dar, mas que o pouco que tem, dá com todo o gosto, levo os sorrisos sinceros das crianças que me acham piada por ser diferente, por não usar bigode, por vestir de maneira diferente, por eu não os entender e eles não me entenderem a mim, por acharem que saí da televisão que eles têm em casa, mas que ainda assim não têm medo de mim, e sorriem porque são felizes com o pouco que têm. Amanhã é dia de acabar de preparar a mala e dar meia volta ao mundo em 2 dias, para ver o que de mais precioso deixei em Portugal… Até já!
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