Diferente
este dia, não nas cores, não nos cheiros, não na neblina que se faz sentir nem
buzinar dos camiões. Acordei animado, e o dia foi correndo normalmente,
aperta-se uns parafusos aqui, faz-se uns furos ali, faz-se uma ficha deste lado
conecta-se um cabo daquele, vê-se um bando de macacos a migrarem de um lado da
estrada para o outro, enfim, foi passando o dia. Ao jantar, o frango mal
passado fazia-me lembrar que este era um dia diferente. Diferente também por,
misteriosamente, deixar de acesso à internet. Logo hoje… Terá um macaco roído o
cabo? Talvez, talvez não. É então por telefone que se consegue falar para
Portugal, saber as novidades e matar algumas saudades. Percebo então que este
dia foi igual aos outros, pela primeira vez fiz anos fora de casa, sem
festejos, sem bolos, sem beijinhos e abraços. Foi o telemóvel que me fez saber
que alguém se lembrou de mim, não consigo agradecer a todos os que o fizeram e
sinto-me mal por isso, mas não tenho maneira de os contactar, não tenho
internet hoje, logo hoje. Vou deitar-me na dúvida de não saber afinal quando
devo achar que não faço anos, às 0h00 da Índia ou 5h30 depois? Não interessa, para
o ano faço anos outra vez…
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1 comentário:
Parabéns grande amigo, tenho passado pelo blogue quando posso, em Evora nao ha hotspots xD pah que voltes rapido e deixa la o caril hehe btw eu gosto de ti, mas se tivesses pita e mamas...ui entao é que gostava xD
Grande abraço
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