21.11.11

Diário da Índia - Dia 3


Depois de forrado o estômago com um belo de um pequeno almoço, preparei-me psicologicamente para um dia de trabalho longo e com obrigação de ter um rendimento mais elevado devido ao inesperado atraso no início. Ora se bem o imaginei, mais mal ele corria. Descobri que em toda uma cimenteira existe apenas uma máquina de furar que eu posso utilizar, cuja, tem a servir de extensão dois cabos presos com fita isoladora junto da ficha. Por azar o broca que trazia agarrada era 2 mm mais pequena que o que eu necessitava, sendo assim vamos lá arranjar outra… mas não há! Então compra-se. E lá foram comprar, voltam 2h30 depois com uma broca de furar ferro… troca-se… só se trabalha de tarde… Isto é muito difícil estar no meio do nada! Como se não bastasse tenho dois moçoilos de turbante na cabeça, que me faz uma impressão enorme, literalmente colados a mim, estão sempre a menos de 50cm de mim, mal consigo respirar, e não consigo perceber o que dizem porque enfiam “erres” em tudo o que é palavra, são piores que os de Setúbal! Continuo a esperar por melhores dias. Ah! Hoje jantei bem.

1 comentário:

Lau disse...

Rui! como e q sao os de setubal? hehehe