25.11.11

Diário da Índia - Dia 7



Tenho mais um objectivo praticamente acabado, o que fica pendente não depende só de mim, começo a animar por ver o trabalho finalmente a ficar concluído aos poucos. No caminho para casa, por entre uma infinidade de curvas vejo como se lava cá a loiça (não a loiça onde eu como, outra fora do meu “habitat”), numa bica de água deixa-se molhar a loiça a lavar, raspa-se alguma areia do chão com a mão e esfrega-se… o resultado é… nem consigo dizer.  É extrema a pobreza que por cá existe. Confessou a pessoa que zela pela cozinha onde faço as minhas refeições que vê a família dele cerca de 12 dias por ano. Tem mulher e uma filha… Finalmente encontrei a camisola perdida na lavandaria, afinal não tinha sido perdida, só não foi devolvida antes porque, como me explicou o responsável, o sol esteve muito gelado nos últimos dias. Hoje bateram-me bem fortes as saudades do Braga. Já na cama vi vídeos sem fim relacionados com o Braga, quase senti o cheiro e o ambiente do estádio, quase me senti gritar ao som das músicas e quase deixei cair uma lágrima, pena ninguém aqui me conseguir entender. Vou guardar só o arrepio e deixar-me adormecer amanhã é um novo dia.

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