Parece
cada vez mais real a possibilidade de ir para Chunar mais cedo. Em segredo
sinto-a como uma lufada de ar fresco. Ir para outro sítio, começar tudo de
novo, esquecer o que fica para trás, tudo isto me faz desejar realmente a
partida. Arrasto-me cada vez mais por estas bandas. Não vejo as coisas seguirem
em frente, não me vejo livre das algemas nem do ar sisudo com que vivo por aqui
todos os dias. Estou farto de gritar surdamente, e farto de ter os nervos à
flor da pele. Quero ir embora daqui, mesmo que seja para umas escassas centenas
de quilómetros daqui, mas quero ir, e quero que seja já amanhã. Aqui já nada
tem piada, já nada se mostra bonito e surpreendente. Aqui já não há nada para
mim. Deixem-me ir…
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