Acaba-se
hoje o Novembro. Por cá sentem-se as noites cada vez mais frias apesar de o
édredon, única peça que “veste a cama”, ser bastante quente. Ainda assim
falta-me aquele aconchego que me habituei a ter pouco antes de embarcar rumo à
terra das especiarias. Quanto aos dias continuam quentes. Continuo com a
desesperante tarefa de esperar que terminem o que têm para fazer para depois
concluir eu o meu serviço, enquanto isso não acontece recorro ao leitor de mp3
acabado de carregar com mais músicas, as músicas de sempre, o mais variadas
possível para se adequarem a todos os estados de espírito. Vale de tudo para
matar o tempo, tira-se algumas fotos, mesmo que sem motivo aparente,
percorre-se os pontos de instalação para verificar mais uma vez o lento avançar
da instalação. Chega o desespero, por já nada servir para matar o tempo, já
nada me entretém e sinto-me cansado, de rastos, mesmo sem fazer nada. Sinto os
gémeos ameaçarem que quebram e não percebo a razão, sinto-me mentalmente
fatigado e um fúria enraivecida a nascer-me no interior por não ver o tempo
passar. Recebi hoje a confirmação de que não será este fim-de-semana que
regresso ao meu cantinho. Não será tão cedo como desejaria o meu reencontro com
quem mais amo, não será tão cedo que vou acabar com esta saudade que me queima
por dentro. Quero tanto que isto termine, quero tanto voltar, quero nunca mais
regressar…
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