Há
dias que parece não terem saído do início. Era suposto, e estava tudo combinado
para tal, hoje partirmos rumo a Chunar, a segunda parte da minha vinda cá.
Contudo as reuniões que deveriam ter ficado pelas primeiras horas da manhã
vão-se arrastando e arrastando. Não vesti roupa de trabalho, não calcei as
sapatilhas carregadas de cimento em pó, não me preparei para inalar pó todo o
dia e não contava com este nervoso miudinho que se alastrou durante todo o dia,
e que cada vez deixou mais de ser miudinho. Ora porque não nos querem deixar
ir, porque nos querem cá, porque fazemos falta cá, porque precisamos de mais
uma reunião mais logo, porque essa reunião tem de ser adiada e porque no final
é tarde demais para se viajar 5 horas por estradas sem condições, cheias de
buracos, cheias de curvas apertadas, cheias de perigos. Fica-se então cá mais
um dia na promessa de sairmos amanhã bem cedo, na tentativa de chegar a Chunar
pela hora de almoço. Tenho o estômago com um nó bem grande, muita pressão,
muito nervosismo, muita contrariedade, e uma cabeça que já nem pensar consegue.
Aliado a isto a pressão de que temos de abandonar os quartos onde estamos.
Acredito portanto que este será o meu último dia em Rewa. Amanhã é dia de
viagem. Alegra-me saber que falta menos um dia para voltar para casa!
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